A fita do Senhor do Bonfim é um dos símbolos mais conhecidos da cultura e religiosidade brasileira. Com raízes profundas em Salvador, na Bahia, a fita transcendeu suas origens religiosas para se tornar um ícone de fé, proteção e sorte. Seja amarrada no pulso, em objetos religiosos ou nas grades da famosa Igreja do Senhor do Bonfim, a fita é carregada de simbolismo e reverência, atraindo devotos e turistas do mundo inteiro.

A tradição das Fitinhas do Bonfim remonta ao início do século XIX, quando eram conhecidas como “medidas do Bonfim”. Essas fitas mediam exatamente 40 cm, que correspondem à altura da imagem do Senhor do Bonfim, venerada na famosa igreja em Salvador. Na época, essas fitas eram feitas de seda e, muitas vezes, usadas como amuletos de proteção. Elas também podiam ser usadas como cordão e ter pequenos relicários ou medalhas pendurados.

Com o passar do tempo, as fitas evoluíram para o formato mais popular que conhecemos hoje: simples, coloridas e feitas de material sintético, tornando-se acessíveis a todos os visitantes da igreja. A popularidade das fitas aumentou, e elas começaram a ser utilizadas não apenas como um símbolo de fé, mas também como um amuleto da sorte e proteção, amplamente associadas ao turismo religioso.